ROTUNDO NÃO À REFORMA LABORAL DOS PATRÕES

O Governo apresentou um anteprojeto de revisão profunda ao Código do Trabalho no âmbito do chamado “Trabalho XXI”.

Muitas das alterações propostas representam um claro retrocesso nos direitos laborais, afetando a estabilidade, a proteção e o equilíbrio das relações de trabalho.

Por isso, é fundamental que os trabalhadores estejam informados, mobilizados e organizados.

Alterações propostas que prejudicam os trabalhadores

Alguns dos exemplos das medidas mais preocupantes:

  • Ataque à negociação coletiva
    • Redução da força dos contratos coletivos.
    • Facilitação da aplicação de regimes menos favoráveis.
    • Menor proteção nas renovações e revisões dos acordos.
  • Fragilização da estabilidade no emprego
    • Mais facilidades para terminar contratos.
    • Maior margem para despedimentos com justificação alargada.
    • Incentivo indireto à rotatividade laboral.
  • Menor proteção do tempo de trabalho
    • Propostas que podem flexibilizar horários de forma abusiva.
    • Riscos de aumento do trabalho não remunerado.
    • Potencial alargamento da disponibilidade exigida ao trabalhador.
  • Enfraquecimento dos mecanismos de participação sindical
    • Redução do papel das estruturas representativas.
    • Processos mais difíceis para garantir a defesa dos direitos.

Estas alterações retiram poder aos trabalhadores e fortalecem a posição patronal, criando um cenário mais inseguro, instável e desprotegido.

Por que é que isto é grave??

Porque o Código do Trabalho é a base que garante a proteção mínima a cada trabalhador.

Mexer nestas regras sem reforçar direitos — e, pior, reduzindo-os — significa:

  • Mais precariedade
  • Menos negociação coletiva
  • Mais autoritarismo nas relações laborais
  • Menos proteção para quem denuncia abusos
  • Menos justiça nas carreiras, horários e vínculos.

O SITESE considera inaceitável qualquer alteração legislativa que:

  • desvalorize os trabalhadores,
  • reduza direitos,
  • enfraqueça os sindicatos,
  • ou facilite formas de exploração.

O SITESE está a reagir — e você também precisa de reagir

 O momento exige uma resposta forte e coletiva.

Por isso, o SITESE apela:

À participação dos trabalhadores na paralisação nacional de 11 de dezembro: Esta paralisação é a forma mais clara de mostrar ao Governo que os trabalhadores não aceitam recuos sociais.

À sindicalização no SITESE: Quanto mais trabalhadores estiverem organizados no sindicato:

  • Maior força teremos para travar retrocessos,
  • Mais capacidade de negociação teremos,
  • Maior será o impacto das reivindicações,
  • Mais protegidos estarão todos no local de trabalho.

A sindicalização é a ferramenta mais importante neste momento.

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